domingo, 30 de dezembro de 2012

Fazer a mochila: acessório #4: a Lua

Adoro a Lua. Misteriosa. Elegante. Presente. Surpreendente cada dia.
Curiosamente faz-me lembrar uma pessoa com quem poderia ter-me relacionado há tempos mas nunca aconteceu. Melhor assim. Penso hoje que a nossa relação teria sido muito atribulada, agitada. Ele adorava a Lua. E eu deixei esse assunto bem resolvido. Mas quando vejo a Lua, lembro-me dele... Apenas. E da desilusão que vivi, tonta. Foi preciso. Queiramos, ou não, somos seres transportadores de memórias, de vivências, de recordações. E acho saudável enfrentá-las todas, sempre que surjam, e auscultar entretanto o meu coração tentando medir a emoção em cada momento, quiçá a mesma, ou porque não mais forte? Ou residual. Tem sido um processo interessante perceber como tenho arrumado bem a "minha casa". E estou muito satisfeita por isso.
Pois bem, a Lua, tem sido culpada de algumas desilusões que me chegam. E acho, embora não queira, que tenho que aprender a lidar com isto. Ou não. Simplesmente aceito. Não sei bem. Afinal, no meu mapa astral, a Lua é regente, em Peixes, e serei sempre sonhadora. Boa!
Gosto da Lua, amo a Lua. E o que ela significa para mim: sonhar.
Sou uma sonhadora inveterana, adoro sonhar. Ajuda-me a encarar cada dia com mais força, com mais optimismo. E, importante, a dar pistas ao Universo daquilo que quero para mim. Porque acredito que Ele ouve e o meu Sol orienta-se. Digo eu. E sonho, rio, sorrio, amo, divirto-me, facilito, suavizo a carga, descanso mais, disfruto mais.
Mas às vezes vem uma pulguinha, na minha orelha, que diz: "Solange, vai com calma." ou "Acorda". Fico aborrecida, contrariada. Fico com medo. Não quero conhecer outra realidade, quero continuar a sonhar, quero continuar a acreditar, quero viver assim MAS nunca ficar desiludida. Pode ser?
Estou apaixonada pela vida, por mim, e por uma pessoa fantástica. E tenho esse direito. E gosto muitooooooo. E quero continuar a acreditar nisso e a trabalhar para isso. E acredito que o Universo me vai ajudar. Seja lá o que isso for. E quando for.
Ainda não sei gerir muito bem estas frustrações. Aceito o que me chega. Que remédio! Mas às vezes quero contestar, gritar, reclamar, quero mais! E outras coisas. Posso?
E agora estou nessa onda. Corro riscos? Corro. Mesmo assim continuas a pedir e a acreditar? Sim. Sabes disso? Sei. Então? Então não te queixes. Só tenho que ter cuidado para não insistir em determinadas questões, e se tal acontece, é porque a culpa é minha e devo re-definir estratégias. Compreendido. Em prática.
Mas, Universo, deixa-me sonhar. E lutar por aquilo que quero. Sinto-me rejuvenescida agora que encontrei uma pessoa muito especial. Tem tudo a ver comigo: a sua sensibilidade, o seu amor à vida, ás pessoas, à Fé. Ajuda Universo, é só o que Te peço. Aguardo um sinal dele, diz-me o meu coração.
Entretanto a Lua faz-me sonhar dia e noite. E a pulguinha lá surge, uma vez por outra em jeito de aviso. Altura de deixar fluir. Esperar. Diz a minha intuição.
Preocupa-me no camino não ter isolamento suficiente para ouvir o meu coração. E arrumar a "minha casa". Preciso de espaço diário para equilibrar-me. Sentir a Lua, viver os sonhos, escutar a "pulguinha" e ouvir a minha intuição, o meu coração, o meu Sol que rege toda a minha existência.
Esta situação é fundamental para o meu equilíbrio, diário! Isto é o meu ritual sagrado de Feng Shui que terei, não sei como, que transpôr para a minha casa ambulante: a minha mochila! Outro dia falarei sobre isso e também do reiki, duas competências que me têm ajudado imenso! Fui :-)

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