sábado, 12 de janeiro de 2013

BabySOL desvia-me!

 
 
Fiz um desvio. Breve. Feliz. E estou muito contente com isso. Sinto-me bem, útil, e acho importante a partilha entre as pessoas. E, sobretudo, a possibilidade de partilhar algo muito meu - o meu projeto BabySOL.
Curioso como o tempo passa e sempre me interroguei qual o caminho que o meu percurso tomaria depois de frutrar com ele, em resultado de uma entrega desmesurada e uma absoluta má gestão de tempo em função de outras prioridades. Mas, naquele momento, e sem dúvida assegurando minimamente tarefas que não me preenchiam a alma, arrisquei demais. Entreguei-me, contudo, de corpo e alma. Fiz tudo o que deveria ter sido feito, sim, fiz. Se calhar até demais, se calhar, até com pouca estratégia, definindo aleatoriamente o terreno. A vulnerabilidade que me chegou depois da separação foram motivo mais que suficiente para me ausentar, triste que estava pelos frutos dispersos.
Colhi alguma notoriedade, cresci muito, e consegui um bom lugar profissional na Universidade de Aveiro. O know-how, todo esse conhecimento absorvido em anos loucos de trabalho, ficou comigo, faz parte do produto de mulher, que hoje sou. Sinto-me feliz com o meu desempenho profissional e em parte devo-o, bem sei, à agressividade com que trabalhei em BabySOL lutando desesperadamente por um sonho e por um lugar remunerado, perante a situação de desemprego pontual. Pensei mal, sei hoje. Mas, o que me conforta hoje é que tentei. E gozei. Gozei muito. Vivi momentos muito intensos, de pura adrenalina, loucura total, Foi um processo giro que amei. E me enriqueceu imenso como pessoa e como profissional. E que aceito fantásticamente bem reviver novamente, aceito sim, aceito sim, sim! Fico na expetativa de ver próximos acontecimentos.
Tenho pois estado focada no trabalho todo que reuni ao longo de anos. É importante canalizar toda essa informação e vou consegui-lo. Tem sido um processo interessante e revelador, cada dia. Às vezes fico absorta em momentos únicos, reais, semelhantes.
Tenho sido muito minha amiga, um processo novo. E tenho dançado muito em jeito de comunhão com Deus, ajudando-me a acreditar em mim, a ser paciente e esperar a Sua ação. Sinto-me feliz, sinto-me bem...há magia no ar!
Sim, mantenho o meu objetivo de ir a Santiago de Compostela, claro que sim, mas tenho calma, vejo como a vida evolui...e espero. Tenho a mochila por perto, estou contente por levá-la agora às costas até à Bélgica. Fazer treino numa grande missão: ver a minha querida madrinha. Será grande o espírito empreendedor, e de aventura, que me acompanha. Vou curtir cada segundo, vou, vou!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Kilos de Amor...para distribuir!



Hoje estou muito feliz! E quero partilhar...comigo, com todos, com tudo!
Tenho vivido verdadeiros momentos de graça desde que aprendi a amar-me! Deixar fluir, saber esperar, saber perdoar, são peças fundamentais que, conciliadas com a confiança e a auto-estima nos tornam fortes.
E, neste curto espaço de tempo aprendi, por empenho e reflexão, duas competências excepcionais.
 
Primeiro:
- Sonhar por etapas! Ter sonhos pequeninos para chegar ao sonho grande: tal qual como chegar a Santiago de Compostela. É preciso apenas desejarmos chegar à próxima paragem. Depois desejarmos mais uma e mais outra. E, a pouco e pouco, com força, preserverança, fé, dando o melhor de nós, acreditando, dando Amor, recebendo, levamos o nosso objectivo até fim, até ao extase!
Segundo:
- Orar em comunhão com Deus: se todos fazemos parte de Um, tal qual como penso e acredito, então a nossa relação com o Deus maior, e que une cada um do nosso Deus interior, então a nossa relação com Ele deve ser de igual para igual. Assim tenho cumprido a minha mais respeitosa relação e comunicação quando Lhe preciso de pedir, contestar, reclamar, agradecer, honrar, louvar. E fazia-o em jeito de conversa informal, quase sempre interior, sem recorrer à submissão que os joelhos dobrados impõem. Descobri, na minha caminhada para Santiago de Compostela, iniciada o mês passado :-) que se orarmos a Deus no momento em que procurarmos o nosso "centro" então a comunicação será mais efetiva, mais cristalina. Sem ruído. O meu "centro" - dançar - é o que me dá mais prazer de fazer na vida, é o que me faz feliz, é que me equilibra, é que me inspira, é o que me faz amar...eu, os outros, tudo! Então, nesse momento máximo, se orar a Deus, a congregação será máxima também.
 
Estou muito feliz por estas 2 descobertas. Estar aberta ao mundo, saber equilibrar-me, definir os meus objetivos, traçar metas, é fundamental e eu agradecendo cada passo, cada oportunidade, cada raio de luz, cada lufada de ar, cada pessoa que abençoa o meu caminho e me dá a oportunidade de ser eu, eu própria.
Torce por mim, Universo. Sabes o que eu quero. Deixa-me chegar lá. Eu vou fazer todo o trabalho de casa...di-rei-ti-nho! Sério.